
A prévia do plano de governo do Lula prega uma "nova política de drogas, focada na redução de riscos aos usuários”, nome bonito para dizer que, em vez de tirar as drogas de circulação e combatê-las, a intenção é tornar a experiência "menos nociva à saúde". E não para por aí, o pacote inclui aliviar para os traficantes, como consta em sua redação "o atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas”, além de, claro, limitar a atuação da polícia, com a "atualização de doutrinas” e novos "mecanismos de fiscalização e supervisão da atividade policial”.
Mas calma: Lula vai vir pedir votos de mães que se preocupam com os filhos e os querem longe das drogas, de policiais que sentem na pele a dificuldade crescente de combater o tráfico por conta do enfraquecimento das lei sobre o tema, de professores e pedagogos que trabalham (cada vez mais frustrados) para afastar as drogas de suas respectivas escolas e espaços pedagógicos, de cristãos e outros religiosos em geral que são moralmente contra o uso de drogas e de moradores de bairros violentos que sabem o que o uso de drogas pode fazer tanto para os indivíduos que as consomem, quanto para o meio social ao seu redor... Será a hora de todos dizerem um sonoro NÃO a Lula, meritoriamente.