
Segundo Valério, em 2005, em pleno Governo Lula, ele foi procurado por gente do PT para entregar R$ 6 milhões do "caixa clandestino" ao empresário Ronan Maria Pinto, que chantageava Lula e ameaçava contar detalhes sobre a relação do PT com o PCC e sobre o assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André - o qual, segundo o próprio delator, teria feito um dossiê sobre financiamento ilegal de petistas à época.
Valério contou que não realizou este pagamento após descobrir que o caso envolvia o assassinato de Celso Daniel. "Se eu não tivesse rastreado tudo isso, e não tivesse chegado a essa conclusão, eu teria feito, gente. Por que que eu não eu não ia fazer? Eu tinha mais de 100 milhões deles na mão", completou Valério.