
Ocorre que a ditadura socialista de Cuba está vigiando como nunca os seus cidadãos na internet e perseguindo o que chama de "delincuentes digitales" (ou "milícias digitais", como se diz aqui) que estariam envolvidos em esquemas de "spam contra o regime" (ou "disparos em massa", como se diz aqui) com base na nova Lei de Internet contra desinformação (ou "fake news", como se diz aqui), sendo que, ao todo, mais de 2 mil cubanos já foram presos, inclusive os envolvidos nos atos pela liberdade de 2021 - quase todos impossibilitados de se defender.
Por ora, está também mais fácil fugir pela Nicarágua, país aliado de Cuba, o que explica parte desse ímpeto.
De janeiro a maio deste ano, quase 120 mil cubanos foram detidos durante o processo de migração.